Dói
mas só quando eu respiro.
Apaga a luz
tranca as portas
meus sentidos extenuam-se na multidão
e eu sou outra quando estou em mim.
Vai,
fecha-me os olhos
eu não quero ver ou ouvir ninguém
eu não quero sentir nada
nada que não seja eu
posto que já não sou muito
e, para o nada,
basto-me só.
sábado, 12 de maio de 2007
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