quarta-feira, 21 de março de 2007

Não agora, não hoje
Não perturbe meu sono, moça triste

Feche-me os olhos
Não me deixe ver...
O fio que me liga a teu mundo
logo arrebenta
e nunca mais,
ou talvez para sempre,
eu dormirei em paz...
E aí você poderá descansar.

Mas não me diga,
Não me conte o que se passou
Eu preciso dormir,
E prefiro não sonhar,
Apenas apague a luz
e se vá.

Eu preciso chorar,
deixe-me só...

2 comentários:

douglas D. disse...

- Hoje, diga hoje; eu preciso saber por quantas andam teus sonhos, desamores e medos.
- Estive longe, e longe fui para descobrir os girassóis que amanhecerás quando contigo eu puder sorrir.
- Soube que tuas manhãs sobreviveram à saudade e teus olhos já colorem chuvas ao entardecer...
- Minhas noites escondem-se em sentimentos náufragos, apequenadas e mudas.
- As estrelas cadentes que o teu céu esperançavam, devo esquecê-las?
- Invento sóis quando me acoberta o frio, aprendi a solidão. Tua ausência estrangula minha farsa. Sou um homem vestido de cinzas, fiz do amor escombros.

- E não é o amor um punhado de cores sobrevivendo aquarelas?

- E não era amor o que meus anjos noturnos ao teu lado velavam?

Anônimo disse...

uau.